Faltando
apenas duas semanas para o dia que decidirá os novos prefeitos e vereadores das
cidades do Brasil, o município de Buriti do Tocantins vê sua corrida eleitoral
chegando à linha de chegada com muitas cores e vida nas campanhas. A cidade do extremo
Norte do Tocantins é um bom exemplo para o Bico do Papagaio, para o estado e
para o país referente aos aspectos estabelecidos na nossa recente história da “nova
democracia”, mesmo que guardados alguns traços de antigos regimes.
As coligações "Buriti - o progresso não para" e "Compromisso com o Povo" ganharam as ruas da cidade neste sábado (22),
fazendo a cidade parecer viver um dia de festa. A candidata Rúbia Amorim (PSB)
fez caminhada, ao mesmo tempo o candidato Iranildo (DEM) fez carreata pelas
ruas de Buriti até o Centro dos Ferreira, onde realizou um comício.
O ponto alto é o povo, seu comportamento
conjuntamente com o de seus candidatos no que se refere à atividade no processo
eleitoral que varia entre a participação politica consciente e inteligente, com
estratégias legais e atos isolados de jogo sujo, que se misturando ao todo
demonstram ainda atrasos, onde também ainda é possível enxergar o fator festa,
folia eleitoral sobrepondo-se ao real significado e objetivo da politica.
No entanto, não se pode restringir a alegria, ou
desqualificar a festa de um povo que usa sua liberdade para se entregar na
eleição dos seus candidatos, suas vontades, seus desejos e crenças na esperança de dias melhores, mesmo que
em muitos casos, seja algo sem o devido sentido politico, estas demonstrações
tem que ser consideradas.
Em Buriti, espera-se que o resto de campanha
continue sendo festivo, sobretudo reflexivo, quem ainda não parou para pensar
direito, ainda há tempo para decidir o seu voto no dia 7 de outubro, se atendo
que o voto é secreto, os cidadãos na frente da urna eletrônica, protegida
contra olhos antidemocráticos, dentro de uma sala com mesários comprometidos
com o sigilo dos seus votos, estes eleitores, antes de terem um compromisso com
os seus candidatos, eles devem ter um acordo consigo mesmo, um compromisso com suas
consciências, pois se os próximos 4 anos será decisivo na vida dos eleitos,
estes anos serão ainda mais definidores para o povo atual e suas futuras
gerações.
Este texto faz parte do Projeto Nosso Voto, Nosso País do Colégio Estadual Buriti.
Texto e fotos de Dhiogo Rezende.